Despertar!


 

Depois de uma noite bem dormida, despertei hoje "em sobressalto" com uma notificação do Facebook sobre uma notícia que reproduzi no meu mural sobre a colchicina, um medicamento que tem estado a ser estudado e, aparentemente, a dar bons resultados no combate à Covid 19.

Não inventei a noticia nem a saquei da Dark Web, simplesmente chamei a atenção, colocando um enlace, para uma das muitas publicações de jornais, neste caso o “El Pais”.

“La Vanguardia” por exemplo, que já tinha publicado a notícia distribuída pela reputada agência EFE, donde a frase que mais cativou a minha atenção foi “prescrever este fármaco poderia aliviar os problemas de congestão hospitalar e reduzir os custos sanitários" voltou a reincidir, já posteriormente, referindo que a colchicina, em combinação com um corticoide e segundo ensaios que se têm estado a realizar em Barcelona com doentes internados, tem dado muito melhores e mais prometedores resultados do que outros fármacos utilizados até à data com escassa eficácia (sic).

 Também o "El País" insiste e amplía a notícia, uns días depois e titula:

O ensaio com a colchicina sugere que os mais beneficiados poderían ser alguns grupos de risco

É que mais que poupar em despesas, poderia salvar vidas. E continuo a desconfiar desta campanha de descrédito de tudo o que parece poder ser uma solução alternativa e eficaz, pelo simples facto de ser pouco rentável para o lobby farmacêutico, ou nem estar patenteado por algum dos seus integrantes. Recuso-me a aceitar que tenhamos que viver este paradigma.

Ainda assim, o FB achou por bem retirar a noticia do meu mural, numa acção arbitrária e inadmissível, aproveitando para, com termos mais ou menos rebuscados, deixar uma ameaça à continuidade da minha página.

O FB, que outrora era uma plataforma de diversão, transformou-se em pouco tempo numa estrutura de espionagem – onde se manipula e transacciona com informação privada, de forma pouco ética, diga-se – e, ultimamente, numa espécie de antro mal frequentado por bufos que dão largas às suas pequenas invejas e frustrações, denunciando qualquer coisa que lhes toque as crenças mais profundas.

Quanto ao medicamento em questão, já em 2019, se estava a utilizar no Canadá para prevenir problemas cardiovasculares, curiosamente uma doença que, todos os anos, liquida muito mais seres humanos do que a Covid durante o último ano.



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